Olá! Se durante sua vida já percebeu palpitação no coração, tonturas ou desmaio, essa leitura será importante para você!

As arritmias cardíacas são uma série de alterações no ritmo ou na frequência das batidas do coração que precisam ser avaliadas pelo cardiologista. Frequentemente, são alterações benignas, que não oferecem risco de vida, mas precisamos conhecer alguns sinais de alerta que merecem atenção especial. Quando mais grave, a arritmia cardíaca pode provocar derrame cerebral (AVC), doenças no coração, parada cardíaca e morte súbita.

Aprenda a medir sua pulsação!

1. Coloque as pontas dos dedos indicador e médio na região do seu punho e, com uma suave pressão, localize a região onde sente as pulsações.

2. Com a ajuda de um relógio, conte o número de batimentos durante 15 segundos.

3. Multiplique o número que contou por 4, para obter o total de batidas em 1 minuto.

4. Os batimentos cardíacos normais estão em uma frequência de 50 a 100 batidas por minuto (bpm).

5. Observe se os batimentos são regulares como um relógio ou se ocorrem de forma variável, oscilando entre rápido e lento, forte e fraco. Atualmente, muitos relógios e pulseiras Fit podem fazer a medida de suas pulsações automaticamente.

Porque acontecem as arritmias cardíacas?

Existem dois tipos principais de arritmias cardíacas: a taquicardia é quando o coração bate rápido demais (acima de 100bpm), já a bradicardia é quando as batidas são muito lentas (abaixo de 50bpm). Mesmo em frequência normal (50 a 100bpm), estaremos diante de uma arritmia se as pulsações ocorrerem descompassadas, de forma irregular.

Qualquer pessoa pode apresentar uma arritmia cardíaca, desde crianças até idosos, por problemas congênitos (desde o nascimento) ou adquiridos ao longo da vida.

As arritmias cardíacas podem ser causadas por doenças do músculo cardíaco, alterações nas válvulas do coração, doenças congênitas, infarto do miocárdio, infecções, doença de Chagas, tabagismo, hipertensão arterial, envelhecimento, estresse, uso de estimulantes, entre outros.

O que sente um portador de arritmia cardíaca?

O sintoma mais frequente são as palpitações, que são sensações de que o coração deixou de dar uma batida, bateu de forma rápida ou teve um sobressalto. Outros sintomas são falta de ar, cansaço, tontura, turvação da visão, pressão baixa, dor no peito e desmaios.

Quando perceber que seu coração está batendo de forma inadequada, faça uma avaliação cardiológica. O cardiologista, além de examinar seu coração, recomendará um eletrocardiograma e/ou um exame de holter 24 horas. Outros exames podem ser necessários, de acordo com os achados encontrados pelo seu cardiologista, como teste ergométrico, ecocardiograma e estudo eletrofisiológico.

Sinais de alerta! Quando procurar um cardiologista urgente.

  • Batimento demasiado lento (40 bpm ou abaixo).
  • Desmaio, principalmente se houver trauma ou sensação de coração acelerado momentos antes.
  • Problema cardíaco conhecido, antecedente de infarto ou cirurgia do coração.
  • Arritmias acompanhadas de dor no peito.
  • Prática de atividades físicas intensas.
  • Morte súbita em familiar jovem.

Quais os tipos de tratamento disponíveis?

O tratamento adequado será avaliado em cada caso pelo médico cardiologista JF especialista em arritmias (arritmologista ou eletrofisiologista). Os tratamentos mais comuns são medicamentos antiarrítmicos, implante de marcapasso cardíaco, cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) e ablação por cateter.

Como prevenir as arritmias cardíacas?

A prevenção das arritmias cardíacas assemelha-se ao demais cuidados para a saúde do seu coração. Mantenha hábitos saudáveis de alimentação, sono e atividade física regular, além de controlar o estresse. Não fume e não consuma bebidas alcoólicas!

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