Quando o tratamento pode curar a arritmia

A ablação por cateter é um procedimento minimamente invasivo que trata — e em muitos casos cura definitivamente — diversas arritmias cardíacas. Ela é indicada quando o coração apresenta batimentos rápidos, irregulares ou desordenados (taquiarritmias), que causam palpitações, cansaço, falta de ar, tonturas ou desmaios.

Muitos pacientes chegam com receio da palavra “ablação”, imaginando algo complexo. Mas, na prática, é um procedimento seguro, de alta precisão e realizado rotineiramente por cardiologistas eletrofisiologistas, especialistas no sistema elétrico do coração.

O que é a ablação de arritmia

No coração, os batimentos são coordenados por impulsos elétricos. Quando há uma falha nesse sistema — como um circuito elétrico anormal ou um foco que dispara antes da hora — surgem as arritmias.

A ablação tem o objetivo de eliminar essas áreas responsáveis pela arritmia, restabelecendo o ritmo normal do coração. Para isso, o médico utiliza cateteres finos, introduzidos por veias da perna até o interior do coração, sem necessidade de cortes.

Com o auxílio de mapas tridimensionais e sistemas de navegação avançados, o especialista localiza o ponto exato da arritmia e aplica energia controlada (radiofrequência ou crioenergia), que desativa o foco da arritmia.

Quando a ablação é indicada

A ablação é indicada para pacientes que apresentam:

Arritmias sintomáticas que não melhoraram com medicação ou situações que impedem o uso de remédios a longo prazo.

Em muitos desses casos, a ablação é o tratamento definitivo, eliminando a necessidade de medicamentos contínuos.

Como é feito o procedimento

A ablação é realizada em hospital especializado, dentro de uma sala chamada laboratório de eletrofisiologia — um ambiente totalmente equipado com tecnologia de ponta para o estudo e tratamento das arritmias. O paciente recebe sedação leve ou anestesia geral, dependendo do tipo de arritmia e do tempo de procedimento.

Durante todo o processo, é monitorado continuamente e não sente dor. Os cateteres são inseridos por uma pequena punção de agulha na virilha, guiados até o coração com auxílio de raio-X e mapeamento computadorizado. Após localizar o foco da arritmia, o médico aplica energia térmica (ou fria, no caso da crioablação) para eliminar a causa do problema.

O tempo do procedimento varia entre 1 e 3 horas, e o paciente costuma receber alta no mesmo dia ou no dia seguinte.

É um procedimento seguro?

Sim.

A ablação é considerada um procedimento seguro e eficaz, realizado com frequência em centros de referência em cardiologia.

As taxas de sucesso variam conforme o tipo de arritmia:

  • Acima de 95% para taquicardias supraventriculares.
  • Entre 70% e 90% para flutter e fibrilação atrial
  • Altos índices de controle também em taquicardias ventriculares
  • Os riscos são mínimos e as complicações são raras, especialmente quando o procedimento é conduzido por um eletrofisiologista experiente.

    Recuperação após a ablação

    A recuperação é geralmente rápida e tranquila.
    Nas primeiras 24 horas, recomenda-se repouso relativo, e o retorno às atividades cotidianas ocorre em 2 a 3 dias.

    Geralmente o paciente volta à rotina normal em menos de uma semana.
    Durante o primeiro mês, é comum sentir pequenos episódios de palpitação transitória, que tendem a desaparecer conforme o coração se adapta ao novo ritmo.

    O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar medicações e monitorar os resultados.

    Vida após o procedimento

    A ablação transforma a vida de quem convive com arritmias. Após o tratamento, a maioria dos pacientes relata melhora completa dos sintomas, retomando atividade física, lazer e rotina profissional sem limitações.

    Além da sensação de normalidade, há um ganho importante em tranquilidade e segurança, reduzindo o medo de crises, idas ao pronto-socorro e uso prolongado de remédios.

    Conclusão

    A ablação de arritmias é um tratamento moderno, seguro e altamente eficaz, capaz de restaurar o ritmo natural do coração e devolver qualidade de vida. Com a orientação certa e acompanhamento especializado, o paciente pode viver sem limitações, com o coração no ritmo certo.

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    Internações, exames e cirurgias

    Dr. Glauco Bonato

    CRM MG 47.238
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    Médico Cardiologista e Eletrofisiologista em Juiz de Fora

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